O mundo do trabalho está se transformando rapidamente e questões como
desigualdade, pobreza e a difícil recuperação econômica representam os
maiores desafios para que sejam alcançados empregos decentes para todos.
Hoje são cerca de 200 milhões de desempregados no mundo. Em 2015, a
previsão da Organização Internacional do Trabalho (OIT) é de que sejam 208 milhões.
O sinal vermelho do trabalho foi acionado pelo diretor-geral da OIT,
Guy Ryder, que falou sobre o tema em seu discurso de abertura na 102ª Conferência Internacional do Trabalho. O encontro, iniciado no dia 5 de junho, segue até o dia 20 de junho, em Genebra.
Enquanto a Conferência aborda temas como o crescimento e progresso
social, o trabalho infantil doméstico, a situação em Mianmar, o emprego e
a proteção social em um mundo em processo de envelhecimento, Ryder
disse que a questão mais importante, “a pergunta que vêm de todos os
lugares e com crescente urgência, é: ‘de onde estão vindo os empregos?’ –
e é frequentemente dirigida à situação dos nossos jovens”.
Ryder apresentou sete iniciativas para uma “resposta prospectiva e
estratégica” para a crise, como propõe em seu relatório para a
Conferência “Rumo ao centenário da OIT: Realidades, Renovação e
Compromisso Tripartite”.
Ele também destacou outras quatro propostas, relativas aos empregos
verdes. Para Ryder, a OIT deve ocupar um papel central nos esforços
internacionais para garantir o futuro do planeta a longo prazo. Além
disso, destacou como questões centrais o futuro do trabalho, a redução
da pobreza e as mulheres no trabalho.
O chefe da OIT propôs que se elabore um relatório a partir do painel
consultivo sobre o futuro do trabalho, que ficaria pronto para ser
discutido na sessão que marcará o centenário da OIT, em 2019.
Fonte: ONU Brasil
Data da publicação original: 06 de junho de 2013
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