segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Denúncia de assédio moral na Samsung de Campinas é monitorada pelo MPT

Na cidade do interior de São Paulo, empregados denunciaram violências físicas e pressões psicológicas para dar conta do ritmo da linha de produção. Samsung pagou indenização de R$ 500 mil
 
 
Por Carlos Juliano Barros

 
Antes de ser processada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que cobra R$ 250 milhões de indenização devido a problemas de saúde gerados a seus empregados na fábrica da Zona Franca de Manaus (AM), a Samsung já havia entrado na mira do órgão federal por conta de denúncias de agressão física e verbal em sua segunda planta industrial no país, localizada em Campinas, no interior de São Paulo. Em setembro de 2011, a companhia sul-coreana aceitou pagar uma indenização de R$ 500 mil por danos morais coletivos e assinou um acordo com a Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região comprometendo-se a acabar com a prática de assédio moral na fábrica – o que pôs fim ao processo judicial.
 
 
 
Fonte: Repórter Brasil  
 

Justiça proíbe jornada extenuante na Samsung

Com base em ação do Ministério Público do Trabalho, juíza obriga empresa a interromper jornadas de mais de dez horas e a deixar de empregar terceirizados de maneira ilegal.


Por Carlos Juliano Barros e Daniel Santini
 
 
A Justiça determinou que a Samsung suspenda imediatamente jornadas superiores a 10 horas e pare de contratar empregados terceirizados para atividades rotineiras em sua linha de produção na unidade industrial da Zona Franca de Manaus. A decisão tem como base ação proposta pelo Ministério Público do Trabalho, que pede indenização de R$ 250 milhões em danos morais coletivos por infrações trabalhistas sistemáticas envolvendo a empresa. Baseados em duas fiscalizações diferentes, uma realizada em abril de 2011 e outra em maio de 2013, os procuradores apontaram grave risco para a saúde dos trabalhadores da fábrica e pediram que alterações fossem determinadas antecipadamente, antes mesmo da conclusão do julgamento.


 
Fonte: Repórter Brasil